quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Contos de Starcraft: Entocado

Olá pessoal!

Agora vou começar minha sequencia de publicações dos contos dos brasileiros que participaram do concurso de redação sobre o cenário Starcraft promovido pela Blizzard.
Inicialmente vou começar com o meu depois quando receber os contos dos outros participantes irei publicar aqui e anunciar no fórum e até onde eu puder.


Entocado
Com um clique no sofisticado painel de seu computador de antebraço o terrano liga o sistema de gravação, com rápidos apertos de botão ele seleciona uma missão e digita sua senha:
S, C, dois, D, três, W, C, quatro. Ele aguarda o sistema carregar o arquivo e quando o programa fica pronto para rodar ele sussurra sobre sua situação.
Ele se encontra no planeta Tarsonnis, um local que outrora fora a capital do antigo governo Terrano, mas que fora dominado pelos zergs e em seguida atacado pelos protoss que queriam limpar qualquer vestígio da raça zerg.
Sua missão era simples: Achar dados vitais de tecnologia do antigo governo, principalmente planos para construção de armas, edifícios e veículos militares, em um planeta praticamente abandonado. E o pagamento por isso será muito grande, somado ao valor combinado a qualquer coisa considerada vital para os interesses da supremacia terrana seria comprada deles, como pagamento extra e qualquer coisa considerada irrelevante ou mundana eles poderiam ficar com elas como direito de pilhagem. Isso fez todos terem a certeza que a aposentadoria seria mais cedo e bem luxuosa, assim nem se importaram com a cláusula de que oficialmente eles não estavam trabalhando para o Domínio.
Sua equipe era bem formada, com duas unidades VCE, um tanque de cerco, uma nave de transporte, três soldados especialistas em armas pesadas usando suas armaduras de batalha, uma mulher hacker, um técnico em explosivos, uma médica e ele, um fantasma, para servir de batedor ou vigia devido suas capacidades mentais de sensitividade e leitura mental ou de ondas mentais. 
Quando a nave de transporte chegou ao planeta, o tanque foi o primeiro a sair e ficou criando um perímetro defensivo junto com o radar da nave de transporte.
Encontrar o objetivo da missão foi realmente fácil, os dados eram muito precisos, porém o complicado e demorado foi esperar os operadores dos VCE junto com a hacker e o técnico em explosivos, fazerem a parte deles e assim abrir caminho para o bunker. Eles tiveram muito trabalho para desarmar as defesas do local, antes que qualquer um querer ir à frente e o que não era desarmado eram destruídos com uma precisão espantosa mesmo para o fantasma ou os soldados em suas armaduras de neo-aço.
Até a entrada do laboratório não foi registrado nenhuma baixa ou danificação de veículos ou equipamentos, aquela equipe era muito boa e as coisas caminhavam perfeitamente. Ao entrarem no laboratório perceberam porque o contratante queria sigilo absoluto, o local era uma instalação de teste para armas biológicas.
O laboratório era composto por três corredores de tubos de animação suspensa onde várias cobaias estavam mantidas, uma visão aterradora para todos que para o fantasma foi pior, ele sentia as lembranças que ficaram congeladas em algumas das cobaias humanas.
Diante dos tubos de animação suspensa, um painel que exibe na sua tela o registro da cobaia, nessa parte a hacker e a médico entram em ação, cada dado coletado pela médica e pela hacker era a garantia de um pagamento ainda mais gordo para todos eles. O direito de aposentadoria adiantada ressaltava o fantasma.

Então enquanto a médica e a hacker trabalhavam, sobrou para os outros olharem os tubos restantes. As lembranças daqueles corpos perturbavam o fantasma além do esperado, mas ao encontrar em três tubos com o mesmo sistema de monitoramento corpos de protoss, foi o suficiente para muitas teorias.
Enquanto os computadores da hacker efetuavam os downloads de alguns terminais ela seguiu para o corredor número três para ver os corpos das cobaias, dado um certo tempo ela gritou aterrorizada, o grito dela chamou todos para o terceiro corredor.
Zergs, todos pensaram poucos ousaram falar, mas não só no tubo em que a hacker parou e gritou , existia varios tubos devidamente catalogados, com o conteúdo variando de pedaços a corpos inteiros de zergs. Porém o mais aterrador foi após o tubo onde estava uma rainha, existia a fileira de híbridos. Inicialmente eram corpos de protoss e terrans, que possivelmente foram vitimas de uma rainha zerg, porém no sexto tubo a descrição fora de arrepiar:
Projeto Quimera: DNA zerg e protoss em amostra terrana. Cobaia número: 66
Alguém ou alguma equipe de lunáticos estava misturando corpos e DNA terrano com das duas raças alienígenas, e pela linha em que os tubos estavam mostrando não demoraria muito para terem algo realmente funcional, mas o azar daquele projeto foi a invasão zerg a Tarsonis que os obrigou a se retirarem do planeta para voltarem depois quando tudo fosse seguro, mas como todos sabiam os protoss iriam queimar o planeta infestado por zergs.
Agora que o governo é outro e o atual serviço de inteligência não sabia, oficialmente dizendo, o que o grupo enviado iria encontrar. A única certeza era que eles iriam ganhar novos dados de armas bem poderosos, pois a extração dos dados estava saindo mais rápido que todos esperavam e levar dois tubos com uma cobaia do projeto Quimera só iria aumentar os ganhos da equipe.
A médica continuava seu trabalho sem muito espanto, os pensamentos dela eram bem claros, dinheiro, muito dinheiro, os pensamentos dos soldados eram do mesmo nível, nenhum pensamento de motim ou traição para com o contratante, mas a dúvida de todos era: "Será que ele manteria sua promessa e não iria trair a todos? Mas como saber?"

Uma rápida reunião foi feita e no final, o acordo fora que o melhor era que os dados da pesquisa fossem guardados em quatro discos de dados idênticos, para assim evitar acidentes e garantir que o grupo recebe-se o que lhe era de direito e sem traição entre o grupo.
Decidiu-se que uma cópia ficaria com a médica, outra com a hacker, uma com o técnico em explosivos e outro com o fantasma. E todos concordaram em entregar todas as cópias para o contratante.
Terminado toda a cópia de arquivos e depois do especialista em explosivos, instalar bombas em cada tubo contendo uma Quimera que seria levado, foi à vez dos VCEs trabalharem novamente e cada um carregou um tubo. Mesmo no caminho de volta a base a hacker não baixou à guarda sobre os mecanismos de seguranças do laboratório. Defesas de contenção de saída eram muito mais elaborados do que os que foram feitos para impedir que alguém entrasse, tais dispositivos eram normalmente usadao para evitar a fuga de algum ladrão ou a liberação de algo perigoso. E naquele momento as duas coisas estavam acontecendo. O que a hacker encontrou, ela desativou só para garantir a passagem do grupo fosse sem imprevistos.
Todo o trabalho estava indo bem, eles não demoraram muito para voltar para a superfície e encontrar o acampamento onde o tanque de cerco e a nave de transporte estavam esperando, os VCEs iam à frente com uns vinte metros de vantagem ao grupo a pé. Mas a alguns metros do acampamento, o fantasma teve uma dor de cabeça tão intensa que ele cambaleou e só não caiu no chão porque a hacker o segurou.
ZERGS! Foi o que o fantasma gritou e em poucos instantes vindos de todos os lados centenas de zergs surgiam da terra para uma emboscada. A médica foi a primeira a morrer cortada ao meio por uma hidralisca, os VCEs tinham dúzias de zergnídeos sobre eles. Os cinco com armas fizeram um perímetro defensivo com a hacker no centro e disparavam a vontade.
O primeiro zerg a cair fora a hidralisca que mato a médica, os zergnídeos que vinham contra o grupo morriam devido ao fogo cerrado dos rifles Gauss dos soldados e o sniper do fantasma abatia as hidraliscas que estavam longe, porém os VCEs não tiveram chance defesa, os pilotos já estavam mortos e as criaturas começaram a atacar os tubos de contenção, possivelmente para libertar as quimeras.
A comunicação entre os dois grupos era rápida e o operador do tanque efetuou um disparo certeiro no VCE que vinha a sua esquerda e o VCE restante junto com sua carga foram pulverizados pela explosão da bomba colocada pelo especialista em explosivos. Neste momento a nave de transporte levanta vôo e começa a manobrar para retirar os seis terranos no meio do enxame zerg enquanto o tanque dava cobertura.
Do céu apareceu três mutaliscas e um supervigia, as mutaliscas atacaram a nave que não agüentou as avarias e colidiu com o chão quase a um quilometro a frente do cambo de batalha, explodindo em seguida.
Os terranos só tinham uma chance, ir até o tanque para poderem usar ele como cobertura contra as mutaliscas, enquanto o mesmo eliminava a maioria dos zergs em terra. Todos praguejavam muito e a hacker estava histérica.
Mas com aquele supervigia o fantasma não podia fazer muita coisa, já que aquela criatura era dotada de capacidades para encontrar inimigos invisíveis e assim orientar seus aliados, mas enquanto os homens com armas pesadas ativaram contra as mutaliscas o especialista em explosivos preparava um lança mísseis para derrubar o supervigia e deixar o fantasma fazer seu massacre.
A batalha parecia a favor dos terranos uma das mutaliscas fora rapidamente abatida e apenas uma avaria no ombro de um dos soldados de armadura, e quando o técnico em explosivos usou seu lança mísseis para abater o supervigia, uma das mutaliscas se sacrificou para garantir que em terra os zergs poderiam superar os terranos, mas o tanque mesmo parado eliminava muitos zergs,e a cada intervalo dos disparos do taque os zergs que chegavam perto da mira do rifle do fanstasma, caiam rapidamente.
A mutalisca sobrevivente atacou com um rasante pegando todos de surpresa e danificando o tanque, mas naquele momento os homens com os rifles Gauss eliminaram o supervigia e com a queda do monstro o fantasma desapareceu diante dos olhos de todos.
Os zergs corriam para cima do tanque, com mais ferocidade do que quando o supervigia estava vivo e monitorando tudo, mas essa ferocidade foi usada contra eles, o fantasma atirava e abatia as hidraliscas que tinham distancia para disparar contra o tanque e o restante do grupo. Enquanto os soldados eliminavam os zergnídeos, e quando a ultima mutalisca voltou para o campo de visão dos soldados ela é abatida pelo fantasma, mas o número de zergs ainda era superior ao pequeno grupo.
Naquele momento a hacker já tinha mandado a terceira mensagem de socorro e pedia um resgate de emergência para os contratantes, e a resposta era a mesma, que tinham que se agüentar até o reforço chegar, mas quando a luta é contra zergs minutos tornam-se eternos. E nessa eternidade toda foi o que os zergs precisaram para furar a defesa daquele grupo.
O grito de dor do técnico em explosivos ecoou no ar e nos comunicadores, alguns zergenídeos cavaram túneis e passaram por debaixo do tanque dando pouco tempo para o concentrado grupo ter uma defesa contra aquele ataque sorrateiro. O piloto do tanque fez sua maquina se mover em direção dos zergs que vinham e abrindo espaço para os soldados atirarem com vontade. Nesse fogo cruzado algumas balas acertam a fuselagem do tanque.
A hacker fora ferida superficialmente na perna esquerda e o zerg que conseguiu isso teve os miolos espalhados pela terra, uma mão invisível a ajudou a se levantar, era o fantasma salvando-a, ele ordena para todos o seguirem que a meio quilometro existia uma casamata que eles poderiam usar como abrigo até a chegada dos reforços. Nessa corrida pela vida o fantasma sai do modo invisível.
A quantidade de zergs não diminuía e com esse grande número o tanque fora consumido pelo enxame, os gritos de dor do piloto ecoando pelos fones só aumentavam a angustia dos cinco sobreviventes.
Correr era complicado demais para a mulher ferida, mas todos se esforçavam em manter o grupo unido, principalmente manter ela viva era garantia de proteção contra armadilhas eletrônicas.
Dois soldados iam à frente, o fantasma ajudava a mulher a correr e o último soldado protegia a retaguarda, faltando alguns metros para chegarem a seu objetivo e com zergs no seu encalço o grupo não percebera que entrara em uma área perigosa, somente quando a primeira mina-aranha pulou em cima de um dos soldados e explodindo em seguida, fez com que os sobreviventes jogassem no chão, aquilo tudo só aumentou o medo do grupo.
À frente deles esta a casamata, um possível abrigo, mas antes de chegarem até ela existe um campo minado, atrás deles dezenas de zergs vindo, o tempo era curto, a hacker começou a usar seu computador portátil na procura de algo para desligar as bombas ou que as detona-se, enquanto isso o fantasma e os soldados sobreviventes abriam fogo contra a primeira onda de zergs que entrou no alcance de suas armas.
Por mais rápidos fossem os disparos dos rifles Gauss e por mais letais fossem os tiros da sniper do fantasma, os zergs não paravam de vir, eles agüentariam só mais um minuto, e foi antes disso que a hacker avisa que conseguiu destravar as minas em uma linha reta até a porta da casamata.
Os terranos correm dentro da região segura como se andando na corda bamba, um grupo de zergelings detona outra das minas-aranhas, mas nem isso freou o avanço daquele enxame sedento de sangue, porém o inexplicável aconteceu novamente, um grupo de zergnídeos já estava à frente deles e saltaram fora de suas tocas, encurralando o pequeno grupo de terranos.
O soldado disparou rápido e letal contra três zergs que entraram no caminho até a porta da casamata, mas existia mais três que saltaram em cima dele e com tamanho desespero o terrano cambaleou para seu lado esquerdo indo para dentro do campo minado, detonando assim as bombas que não estavam desativadas.
Pelas costas dos terranos varias hidraliscas disparam ferrões contra os três sobreviventes, enquanto, muitos zergnideos vinham pelo caminho seguro, o ultimo soldado usou o seu corpo como escudo protegendo o fantasma e a mulher dos ferrões das hidraliscas, para assim poderem correr até a casa mata e abrir a escotilha do local.
Com a armadura bastante avariada o último soldado, elimina as hidraliscas que atirou contra seu grupo, esse tempo perdido foi bem usado pelo grupo de zerglings que receberam cobertura da hidralisca e ataca o soldado, desesperado ele chuta, se debate e por fim pula no campo minado levando os cinco últimos zegs à morte.
O fantasma fica de olho no campo minado esperando mais zergs vir contra eles, e assim a hacker sob sua proteção, consegue liberar a tranca eletrônica da escotilha que da acesso ao interior da casamata, ela suspirou aliviada, seu ultimo suspiro, o barulho de um crânio sendo cortado ao meio foi o que fez o fantasma virar atirando contra uma hidralisca que estava escondida no topo da casamata, a criatura desarma o terrano e ele ouve uma voz aterradora vindo da mente da criatura.
Ele sabia que as criaturas eram telepatas ou tinham poderes semelhantes à maioria dos fantasmas, mas a voz masculina lhe assegurou que ele viveria por hora, pois sua força iria ser posta a outro teste no devido tempo e no fim ele seria capturado e assimilado ao enxame, com um riso medonho a voz desapareceu, o fantasma saca uma pistola que estava no coldre de sua perna esquerda e dispara contra o crânio da hidralisca, após isso ele entra na casamata e se fecha dentro.
Dentro da casamata o terrano procura por armas deixadas para trás, ele encontra algumas minas-aranha, uma pistola schyter cheia e um rifle Gauss com pouca munição, também encontrou injeções de adrenalina, anfetaminas para cortar o sono um kit de primeiros-socorros.

Acionando o sinal de emergência de seu traje o fantasma espera ter reforço antes da chegada dos soldados daquela mente que lhe ameaçou, só que para se manter seguro o fantasma escolheu a parte mais baixa da casamata guardou alimento, remédios, munição das armas que tinha e armou uma linha defensiva de minas-aranha, com uma mesa ele fez uma barricada e com um armário pesado selou a entrada da única porta daquele cômodo.
Depois disso o terrano avaliou suas alternativas, altamente promissoras: morrer lutando, enfiar uma bala na cabeça, mas nunca deixar ser assimilado pelo enxame assim como Kerrigan foi.
As horas passaram, e o fantasma relatava tudo que passou até aquele momento, que as horas estavam mais lentas, que o resgate parecia nunca vir. Ele tinha certeza que os zergs não iriam atacar para matar e sim o capturar consciente, e com toda certeza nem um pouco inteiro.
Então ele começou a suspeitar de seu contratante, acreditou que tudo não passava de uma armadilha que ele tinha mordido, à isca, junto com o anzol, a linha e o molinete. Que de alguma forma aqueles zergs pertenciam ao Domínio e que tudo não fora armado para eles avaliarem o grau de obediência das criaturas.
Seu comunicador anuncia que o grupo de resgate já estava a caminho do sinal dele, e em questão de uma hora ele seria resgatado, mas o fantasma perguntava se ele teria mais dez minutos sem um ataque zerg.
O tempo passou lentamente, nada de comunicação e nada de zergs, sua suspeita aumentava em relação a que todos envolvidos eram aliados e ele o rato de laboratório, principalmente por causa da cláusula de sigilo.
Trinta minutos se passou desde a mensagem que ele recebera, ele tratou de suas pequenas escoriações, conferiu as armas mais de seis vezes e ainda olhou para o compartimento que carregava os arquivos daquele laboratório. Tudo estava em perfeito estado, mas sem seu rifle sniper o fantasma se sentia desprotegido, por varias vezes ele segurou o rifle Gauss e testou sua resistência, ele encostou-se à parede para testar o apoio contra o coice da arma que era feita para um homem usando armadura e não gostou da possibilidade das criaturas o atacarem por traz, então com uma mesinha de centro ele improvisou um tripé para o rifle Gauss.
Faltando dez minutos para o resgate chegar e a primeira patrulha zerg apareceu, passando por cima dele, o fantasma sentiu todos os seus músculos ficarem rígido, aguardando o pior, sem ter certeza que o ataque viria por uma via normal, ou pelos lados que ele calculou que os zergs poderiam aparecer. As ondas mentais das criaturas o fizeram ter a certeza que elas iam atacar naquele momento e como tambores ele ouviu explosões, seu computador de pulso indicava que todas as minas-aranhas foram detonadas, a batalha por sua vida tinha começado.
O terrano aguardava, e sondava mentalmente cada movimento dos zergs e quando eles chegaram a frente de seu aposento, ele acionou seu traje e como um fantasma desapareceu, as criaturas estavam fazendo uma algazarra do lado de fora, elas queriam entrar e em questão de segundos elas derrubaram a barricada da porta e a parede ao lado, com o campo de tiro limpo o fantasma puxou o gatilho do rifle com toda a sua força, e o coice da arma o jogou para traz, por sua excelente mira e sua sorte fenomenal, os tiros abateram os batedores que entraram na sala.
A morte da primeira leva só fez em atrair mais para o aposento, o fantasma com o ombro dolorido, solta o rifle e pega uma injeção de adrenalina e outra com anfetaminas, ele pragueja ao ver as agulhas e com cada mão ele injeta uma em cada coxa depois disso ele aciona um botão no painel de controle do seu capacete que despeja um colírio especial em seus olhos. E para lhe dar mais coragem uma voz em seu comunicador anuncia que estava limpando a frente da casamata, mas com a grande quantidade de zergs que entrou, ele teria que sair sozinho se ainda estive-se vivo.
Sobre efeito das injeções e do colírio o fantasma parte em direção ao seu destino, o peso e o coice do rifle Gauss não incomodava mais, os tiros eram ainda mais precisos e a resposta aos estímulos do ambiente era fantasmagórica, quando uma hidralisca apareceu em sua frente seu traje cancelou o modo fantasma entrou em modo de recarga de energia, mas isso não o incomodou, porém o fim da munição do rifle sim.
Ele arremessa o rifle contra a linha de tiro da hidralisca, saca a pistola shyter, que em sua mãos mais parecia uma submetralhadora e dispara acertando o monstro antes mesmo de ele preparar uma defesa.
Passando pela hidralisca o corredor em escombros se dividia em duas vias, direita ou esquerda, ele tinha que pensar rápido, sentir o ambiente e traçar sua rota de fuga, a escolha errada ou ir direto para uma emboscada zerg bem elaborada custaria os dados para o Domínio e claro sua vida. Procurando se decidir ele fecha os olhos.
Final UM:
O fantasma abre seus olhos e parte para a direita, não existia mais zergs no seu caminho, só escombro atrapalhava sua corrida para a liberdade, quando o terrano sai de dentro da casamata, seu visor tenta rapidamente compensar a quantidade de luz ambiente aos seus olhos e no meio dessa desorientação visual, ele é ferido nos ombros, duas hidraliscas prenderam suas garras nele, seus braços não o obedeciam e aquela voz voltou em sua mente:
“Você será uma das melhores aquisições para o enxame.”
Final Dois:
Ao abrir seus olhos ele teve a certeza que o caminho mais seguro era o da esquerda, e assim começou a correr, passando por escombros o fantasma facilmente chegou até a superfície, seu visor tenta rapidamente compensar a quantidade de luz ambiente aos seus olhos e no meio dessa desorientação visual, ele ouve uma nave de guerra que muito provavelmente sobreviveu a Guerra das Castas cruzando o céu e um transporte pousava em um ponto, onde horas atrás era um campo minado ao ver a bandeira do transporte o fantasma pragueja.
“Sacanagem! São os rebeldes!”




 

4 comentários:

  1. Putz, legal. Cara, como faço para vc postar o meu conto do Starcraft??

    ResponderExcluir
  2. Pode mandar diretamente para o meu gmail
    nvnpaladino@gmail.com

    Deixe claro que é um conto pra eu poder ler e não confundir com spam.

    ResponderExcluir